Curso capacita voluntários

Os voluntários da Jornada Mundial da Juventude de nossa paróquia reuniram-se nesse sábado, primeiro de setembro, para um curso de capacitação e aprofundamento realizado no auditório. Essa foi uma oportunidade de investir na formação dos voluntários e mantê-los ainda mais unidos nessa missão de servir a Deus durante a JMJ.

Após um momento de reflexão conduzido pelo diácono Marcos Gayoso, os presentes foram divididos em seis grupos onde cada grupo recebeu um texto para refletir e debater entre os demais integrantes. Uma vez separados, cada um ocupou uma sala para dar inicio às atividades.

Ao final, todos retornaram ao auditório e um membro de cada grupo partilhou suas impressões sobre o texto que leu. O primeiro grupo refletiu sobre Abrahão e debateram sobre a necessidade de reforçar a fé. 

- A forma com que Abrahão viveu tocou a cada um de nós. De alguma forma Deus tocou a gente e, mais ainda, Deus nos tocou nesse chamado da JMJ. Na medida em que Deus chama Abrahão, ele vai capacitando-o. Muitas vezes achamos que tudo vai ser às mil maravilhas, mas sabemos que não é bem assim. Nós temos que ter a nossa fé reforçada nos momentos mais difíceis. Quantas vezes os jovens partem para alternativas que não são de Deus? Mas nós sabemos que sem Deus não somos nada. E nós estamos reunidos aqui para que cada vez mais possamos deixar o exemplo dos jovens para tantas pessoas, afirmou o voluntário Guilherme.

Já o segundo grupo, debateu sobre a vida de Moisés e Josué, dois profetas capacitados por Deus.  O voluntário Antônio Ferreira expôs o pensamento do seu grupo para os demais e afirmou que o Senhor não escolhe os capacitados, mas Ele capacita aqueles a quem escolheu.

- Conversamos e vimos que realmente a história deles está relacionada com o nosso hoje, não só com a JMJ, mas com a nossa vida dentro da Igreja, nas pastorais. Moisés foi preparado por Deus para uma missão e acabou inventando desculpas para não cumpri-la. Muitas vezes resistimos também a esse chamado de Deus. Mas Deus não chama os já capacitados, ele os capacita. Tenhamos fé para que possamos dar sempre o nosso sim porque Deus irá nos capacitar para a missão. Mas essa missão não é nossa, somos apenas operários, a obra toda é de Deus. Não devemos pensar que outra pessoa irá estragar aquela obra que começamos, porque nossas obras são para Deus e o Espírito Santo capacita às pessoas, disse Antônio.

Já o tema do terceiro grupo foi os profetas. A voluntária Rackeli Amaral explicou que para o grupo, o cristão não deve perder a oportunidade de mostrar a força de sua fé ao mundo, pois é dessa forma que é possível evangelizar aqueles que ainda não creem.  

- Não podemos perder a oportunidade de falar sobre a Palavra de Deus e mostrar a nossa fé para o mundo. Além do nosso dia a dia não podemos perder a oportunidade de evangelizar o próximo no trabalho, na escola, etc. Deus vai nos usar para evangelizar o nosso irmão. Deste texto eu tiro que Deus não faz distinção entre as pessoas e pode transformar cada um. E hoje acho que ele escolhe cada um de nós para levar a palavra Dele adiante, opinou.

A voluntária Vânia Santos, explicou que o texto refletido pelo grupo quatro tratava de Samuel, que nasce através da graça do senhor concedida à sua mãe que não podia ter filhos. Ela afirmou que Deus tem uma missão para cada um, assim como tinha para Samuel.

- Deus tem um projeto para Samuel e ele também tem um projeto para cada um de nós. A partir de Samuel Deus precisou de alguém que pudesse ouvir. O que ficou para gente é que Samuel aceitou. Então que nós possamos, dentro de nossas limitações, acreditar que Ele irá nos capacitar e possamos dizer para Ele “Deus, me chamaste e aqui estou”, concluiu.

O quinto grupo refletiu sobre a Virgem Maria e coube ao coordenador paroquial da hospedagem da Jornada, Rodrigo Teixeira, partilhar o pensamento dos integrantes. 

- Refletimos sobre o sim de Maria em conceber Jesus no seu ventre. Falamos Maria estar aberta à ação do Espírito Santo de Deus. A importância desse sim que é o sim que todos nós estamos dando para servir a Deus durante a JMJ. Devemos aceitar o nosso chamado, não duvidar que Deus possa capacitar a gente. 

Por fim, o sexto grupo recebeu um texto sobre os apóstolos e outro sobre São Paulo. O voluntário Alexandre expôs o pensamento do grupo sobre como seriam os apóstolos de hoje.

- Depois da morte e ressurreição de Cristo os apóstolos que levam a Palavra ao mundo. Paulo se diz o menor de todos os apóstolos temos nele o exemplo de que o amor que chamou tantos homens e mulheres é o mesmo amor que continua a nos chamar e a nos capacitar. 

Unindo tudo o que foi exposto, o diácono Gayoso comentou que crer em Deus é deixar ser conduzido por Ele e saber escuta-Lo principalmente no silêncio.

- Aquilo que pode nos parecer seguro: nossa casa, o carro, o computador; isso são meios. O mais importante é que Deus nos conduza. Josué é o homem da conquista. O profeta é aquele que não perde a oportunidade de falar a palavra de Deus e não podermos perder essa oportunidade. Deus tinha um projeto para Samuel: “fala que o teu servo escuta”. E a gente escuta no silencio. Deus não nos fala só no extraordinário, ele fala também no nosso dia a dia. O sim é o sim da docilidade. E hoje cada um de nós é chamado para ser esse profeta. Voluntario são os apóstolos de hoje. Nós somos os apóstolos de hoje porque somos enviados para anunciar a palavra de Deus. 

Antes da conclusão do encontro, os coordenadores paroquiais da Jornada Mundial da Juventude, Luciana e Antônio Marcos motivaram os voluntários a serem famílias acolhedoras e tiraram dúvidas sobre como hospedar um peregrino.

Benção final ficou por conta do pároco padre Jorge Aziz.