domingo, 14 de abril de 2013

Evento “100 dias rumo à JMJ” é aberto com vigília e procissão pelas ruas da Lapa

A noite da última sexta-feira, 12 de abril, foi de transformação para muitos jovens no Centro do Rio. Na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, milhares de jovens compareceram à missa de abertura das comemorações para os “100 dias rumo à JMJ”, presidida pelo padre Reginaldo Manzotti. 

Após a missa, uma procissão, com direito a trio elétrico tomou conta da Lapa, em direção à Igreja de Sant'Ana, onde foi realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Cerca de cinco mil jovens participaram desta que foi apenas a primeira das atividades que marcam a contagem regressiva para a Jornada Mundial da Juventude.

- O que significa a Lapa no Rio? Lugar boêmio que está cheio de jovens. Ao invés de dizer venham para a Catedral, vamos sair da Catedral pelas ruas e mostrar o rosto jovem de Jesus Cristo, ressaltou padre Reginaldo Manzotti.

E assim aconteceu. Com muita animação, os jovens cantaram e dançaram ao som do trio elétrico, despertando a atenção de quem estava em bares e boates. Na região dos Arcos da Lapa, eles cantaram a música “Derrama o teu amor aqui”,  convidando aqueles que passavam a participarem da procissão também.

Santa Missa

Ao se direcionar aos jovens, o diretor de Atos Centrais da JMJ e coordenador do Setor Juventude da Arquidiocese do Rio, padre Renato Martins, lembrou que os jovens católicos devem ser, na JMJ, símbolos do amor de Jesus.

- Que a Jornada Mundial da Juventude seja um grande momento de restauração da fé de muitos jovens que estão em outros caminhos”, disse.

Durante a Homilia do padre Manzotti, o sacerdote lembrou os cinco pontos da mensagem do Evangelho do dia, sobre a multiplicação dos pães e peixes, que devem ser vividos pelas pessoas: o olhar, a voz ativa, a doação, a partilha e a solidariedade.

- No Evangelho de hoje, somos chamados a experimentar a força do Ressuscitado. Jesus levantou os olhos e viu que eles estavam com fome. Ele viu a necessidade das pessoas. Às vezes, na nossa frente, as necessidades também se impõem. E ninguém diz que está errado. A JMJ é um abrir as portas para os outros. É um olhar para a Igreja para ver as necessidades. A Jornada tem que ecoar e o nosso olhar tem que ser atento como o de Jesus, sendo sensível à missão, frisou padre Reginaldo.


Além disso, o sacerdote relembrou também a ansiedade para a Jornada Mundial da Juventude.

- A partir de agora, a contagem regressiva serve para despertar a sociedade. Também é para que o próprio Rio de Janeiro e suas paróquias estejam num estado de profundo acolhimento de dois milhões de pessoas. Significa uma atitude acolhimento, que é muito mais do que abrir as portas da casa; é acolher na simpatia, no diálogo, explicou.


Adoração na Igreja de Sant'Ana

Para o jovem Lucas de Sousa, da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, na Rocinha, foi inexplicável ver essa união dos jovens católicos com os que estavam na Lapa e saber que nem toda a juventude se encontra perdida. 

- Foi maravilhoso louvar ao Senhor nos Arcos da Lapa, esse berço da boemia, e ainda ser encantado pelo amor de Jesus, disse.

A jovem Rafaela Mendes, da Igreja de Sant'Ana, destacou que foi um importante momento para conscientizar os jovens de que eles podem seguir o bem.

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