
Ao fazer um paralelo entre os dois mares, padre Ramon propôs aos cerca de 200 participantes do encontro que refletissem sobre a pergunta “Que tipo de ‘mar’ você quer ser?” Ao citar o alerta de Jesus aos seus discípulos de que quem quisesse guardar sua vida iria perdê-la, padre Ramon lembrou que aqueles que só pensam em si, enterrando seus dons e talentos, é como se azedassem aos poucos e morressem. Já as que repartem aquilo que receberam de Deus, que não se fecham em si mesmas, que se doam, essas têm vida e encontram a felicidade.
Para ser voluntário, disse o padre. Ramon, é preciso ser discípulo, se propor a servir não pode querer se servir ou, por exemplo, ter como meta desempenhar alguma função para estar perto do Papa. “Quem quer ajudar não põe condições ou obstáculos, mas encontra soluções”. E completou: “O que Deus quer de nós é que tenhamos o espírito de serviço. Se nós tratarmos cada peregrino como um presente de Deus e conseguirmos ser para ele um sinal de Deus, essa jornada terá valido a pena. Isso é ser discípulo”. O sacerdote acrescentou ainda que nosso compromisso não deve ser o de fazer desta jornada a maior ou mais numerosa, mas de trabalhar para fazer dela a mais santa.
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